Com a intenção de conceder mais segurança ao
documento, a autenticação eletrônica também pode determinar quem será o
leitor final de um arquivo
O combate à falsificação de documentos é algo muito debatido atualmente.
Sempre que é necessário o envio eletrônico de um documento, contrato ou
relatório existe um cuidado para que não haja uma alteração nos arquivos.
Felizmente, há diversos recursos para garantir a integridade das
documentações e uma delas é uma autenticação digital. O electronic
authentication, como é chamado, é um processo por meio do qual se garante
a identificação correta dos autores em um documento eletrônico. Além de
garantir que o arquivo foi gerado por uma pessoa autorizada, também
confirma a sua origem e integridade. Dessa forma, é possível visualizar se
houve alteração no documento eletrônico.
Clique aqui e saiba como verificar a autenticidade de um documento
eletrônico.
Com a intenção de conceder mais segurança ao documento, a autenticação
eletrônica também pode determinar quem será o leitor final de um arquivo,
disponibilizando a leitura apenas após a confirmação de identidade.
Autenticação digital na prática
Existem várias maneiras de autenticar um documento digital. Todas levam em
conta um ou mais fatores para assegurar a autoria, o acesso e a
integridade do arquivo. Para que o processo seja seguro, são empregados
três grandes requisitos:
Conhecimento
No caso da autenticação por conhecimento, quem deseja acessar um documento
precisa mostrar que tem acesso a informações específicas. Em geral, o
acesso é garantido por meio de uma senha, mas também podem ser usados
códigos PIN, questionários e até números de identidade.
Posse
Para acessar um arquivo, o leitor precisa ter um dispositivo autorizado.
Esse dispositivo pode ser um aparelho celular, um cartão ou um token,
dispositivo que conjuga hardware e software para a geração de senhas
randômicas por um período previamente determinado.
Características
A autenticação baseada em características também é conhecida por
biometria. No caso, são usadas as particularidades físicas de uma pessoa
para assegurar o seu acesso ao documento.
Esse tipo de solução vem se tornando bem mais acessível, graças ao avanço
tecnológico, tanto que hoje não é difícil encontrar processos de
autenticação exigindo impressão digital, identificação de íris ou mesmo
reconhecimento de voz.
E por mais que cada um desses mecanismos possa ser usado separadamente, o
processo torna-se ainda mais seguro quando tais soluções são combinadas.
Como exemplo, podemos imaginar um cenário em que o usuário deve fornecer
uma senha e sua impressão digital, combinando assim um fator de
conhecimento e outro fator biométrico.
Formas de autenticação
O uso de senha é a maneira mais disseminada de se realizar uma
autenticação. O processo é extremamente simples: o usuário insere seu
login e um código previamente cadastrado.
O token é um dispositivo físico capaz de gerar senhas randômicas. Também
conhecido como chave eletrônica, esse aparelho pode ser bastante parecido
com um chaveiro, mas possui uma pequena tela. Quando necessário o usuário
aciona um botão e recebe um código. É importante ressaltar que a senha só
é válida por poucos segundos, sendo alterada no próximo uso.
A autenticação por SMS é bastante parecida com as autenticações por token.
O usuário recebe um código único via mensagem de celular, devendo
digitá-lo na plataforma onde o documento está localizado.
Também conhecido como desafio, na pergunta chave são usados conhecimentos
prévios dos usuários para permitir o acesso. As perguntas podem ser
simples, mas devem ser pessoais, como o modelo do primeiro carro do
usuário ou o nome do seu animal de estimação.
O certificado digital garante a identidade do emissor, a integridade da
mensagem e, opcionalmente, a sua confidencialidade. Conheça os tipos de
certificados digitais do mercado.
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