Com o objetivo de padronizar os
procedimentos tecnológicos nos Tabelionatos de Notas brasileiros, o
Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB) lançou no I Encontro
de Corregedores do Serviço do Extrajudicial um manual de “Boas práticas do
ambiente tecnológico do Notariado”. A ideia é proporcionar maior segurança
da informação dos atos realizados em Cartório de Notas, e que são
armazenados no ambiente digital.
São 34 páginas com conteúdo que compreende informações sobre a Operação do
Tabelionato, a Política de Segurança da Informação, Termo de
responsabilidade e sigilo, Termo de uso para acesso remoto e Termo de uso
de computador portátil.
“O Colégio Notarial trabalhou para oferecer aos cartórios brasileiros as
orientações necessárias para que possam adequar seus procedimentos ao
atual cenário de prestação de serviços digitais, uma vez que a realidade
dos serviços notariais está cada vez mais vinculada à tecnologia, sendo
que para isso é necessário termos princípios padronizados de segurança e
qualidade em tecnologia da informação”, destacou o presidente da entidade
Paulo Roberto Gaiger Ferreira.
Para o CNB/CF a cartilha contribuirá para promover a interconexão dos
Tabelionatos de Notas e colaborará para o aperfeiçoamento dos serviços,
ampliando-os e facilitando o acesso da população, além de auxiliar as
unidades no trabalho com equipamentos e aplicativos disponíveis em rede ou
em nuvem, onde a proteção aos dados precisa ser robusta e eficaz.
Estatísticas recentes informam que 46% dos incidentes de segurança no
ambiente digital são causados pelos próprios funcionários, realçando a
necessidade de promover ações de conscientização como a cartilha,
esclarece o CNB/CF.
Segundo Marcos De Paola, diretor de tecnologia do CNB, os conceitos
propostos no manual são universais, baseados nos pilares da segurança da
informação e apresentam os princípios tecnológicos, que visam trazer para
o notário estabilidade dentro do ambiente digital.
Atualmente, o constante avanço tecnológico e os aspectos de segurança da
informação tornam-se cada vez mais complexos, exigindo métodos de
segurança sofisticados. Por essa razão, o CNB/CF destaca ainda a intenção
de padronizar os aplicativos que possam ser utilizados pelos tabeliães,
seus funcionários e pela população em geral, de forma presencial ou
remota.
Ainda para Marcos, as recomendações apresentadas pelo manual são de acordo
com cada perfil de cartório Notas. “No Brasil temos tabelionatos grandes e
pequenos. Buscamos disseminar a informação conforme cada cartório, para
nivelar o conhecimento entre os notários e para que a boa prática no
ambiente digital seja adotada por todos”, completou.
Acesse o link abaixo e confira o manual de Boas práticas do ambiente
tecnológico do Notariado:
https://drive.google.com/file/d/1nqhvbNiHH6R6Ftt7viHrtiSFASrzwD7Q/view
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